2. Histórias da quarentena: livros




2.    Histórias da quarentena: livros

Nesta quarentena resolvi colocar a leitura em dia.
Ou tentar ...

Olhei os livros que ainda me desafiavam, virgens, na biblioteca e encarei o dever, ou melhor, o prazer, de vencê-los, página a página. Alguns com vagar, outros com a sede de um homem perdido no deserto. Terminei, enfim, “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, e reli alguns livros que me fascinam a cada leitura, “Camaradas”, de William Waack, “A Noite das Grande Fogueiras”, de Domingos Meirelles, “Tocaia Grande”, de Jorge Amado, e “O Sol é para Todos”, de Harper Lee. Vencidos os peguei livros de casa e com as livrarias abertas, passei a encarar novos desafios. Tive uma recaída em thrillers, mania que peguei do meu filho mais novo. Gostei de “Não Chore, Não”, de Mary Kubica. Bem escrito, bem estruturado e envolvente. E passei aos livros sérios, ligados à minha profissão, à política ou história. Neste exato momento estou encarando as mais de 600 páginas de “Uma Mulher Vestida de Silêncio”, de Wagner William, uma biografia de Maria Thereza Goulart. William é craque em biografias. Dele, gostei muito de “Soldado Absoluto”, sobre a vida do marechal Henrique Teixeira Lott, militar de formação democrática, que acabou atropelado pela FNM da Redentora. O que li de “Uma Mulher”, até aqui, umas 50 e poucas páginas, gostei. "História como História da Liberdade", de Benedetto Croce, está aguardando, impaciente, a sua hora chegar.

Vamos ver até onde vai a quarentena e que outros livros vou encarar e, talvez, quem sabe, vencer (expressão que adotei das postagens de Emanuel Fernandes) , antes de chegarmos ao tão falado “novo normal”.

Segue o baile ...

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