A Guerra de S. Paulo


A professora Fátima Toledo nos estúdios da Band
O "Band Entrevista" do último domingo recebeu a historiadora Maria Fátima de Melo Toledo para debater a importância da Revolução Constitucionalista de 32 na história do Brasil. Formada em História do Brasil pela USP e coordenadora pedagógica do curso de História da Universidade de Taubaté, Fátima Toledo prefere tratar 32 como Movimento de 32, o último grande conflito armado ocorrido no país e que serviu, segundo ela, para ajudar a forjar a imagem de São Paulo, escrita pelos paulistas. Para a historiadora, ainda há muito a ser pesquisado sobre a "guerra de São Paulo". Dois exemplos? Vamos lá: como foi o apoio popular ao movimento? Qual o papel da mulher em 32? 

O Vale do Paraíba teve papel importante na Revolução, como palco de conflitos. 

Euclides Miragaia, um dos estudantes mortos em conflitos na capital (episódio que serviu de estopim popular ao movimento), um dos "emes" do MMDC, era de São José dos Campos. Na Serra do Mar, em Cunha, ocorreram algumas das batalhas mais sangrentas de 32. Do outro lado, o túnel da Mantiqueira, em Cruzeiro, virou sinônimo de resistência ao avanço das tropas federais. Em Cruzeiro também foi assinado o armistício, que pôs fim aos combates, e, mais tarde, a capitulação de São Paulo foi acordada em Aparecida. Trincheiras ainda podem ser encontradas nos campos de São Bento do Sapucaí, na divisa de São Paulo e Minas Gerais. O que resta disso tudo? Para Fátima Toledo, as marcas de 32, quase 90 anos após o conflito, são tênues na região. E a pesquisa histórica, mais tênue ainda ...

Quem se habilita?



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