Um bate-papo concreto

Fabiano Moura (dir.) nos estúdios da Band

Para anotar na agenda ...

O convidado do programa "Band Entrevista" deste domingo é o empresário Fabiano Moura, presidente da Aconvap (Associação dos Construtoras do Vale do Paraíba). Na conversa com os jornalistas Cláudio Nicolini e Hélcio Costa, Moura falou sobre a crise da construção civil, que reduziu a oferta de novos imóveis em São José dos Campos e na região, além do impacto dessa retração na geração de empregos. Segundo o presidente da Aconvap, o setor perdeu mais de 10 mil empregos desde 2010. Moura também falou sobre o processo de elaboração do novo Plano Diretor de São José dos Campos e da nova Lei de Zoneamento, um trabalho que a Aconvap acompanha de perto. E foi crítico com o poder público.

-- Enquanto nós, empresas, estamos dois anos defasadas do que o mercado espera, o poder público está 15 -- disse.

Segundo ele, A Lei de Zoneamento de 2010 foi bastante restritiva. Ela teria brecado o mercado antes mesmo da crise nacional. Com isso, o setor da construção civil de São José desacelerou antes do restante do país e, com o atraso na aprovação da nova Lei de Zoneamento, vai reagir dois a três anos após a retomada do crescimento em outras cidades do país. Fica o alerta.

O "Band Entrevista" vai ao ar domingo, às 7h30, pela TV Band Vale, com reprise no início da madrugada de segunda-feira. Não perca ...

Comentários

  1. Não concordo que a construção civil foi atrasada pela lei de zoneamento, a crise já vinha desde antes, era só uma bolha prestes a estourar, essa pressão do setor é normal e sempre vai haver. Antes da lei de zoneamento de 2010 a cidade toda criticava a quantidade de prédios, de transito e todo mundo discutia como conter o crescimento, manter a cidade numa faixa aceitável de até 700 mil habitantes. Mais incrível é como "alguns desses atores" desapareceram ou mudaram seus discursos. A questão é: como não deixar SJC virar uma nova S.Paulo ou Campinas? Só espero que a Prefeitura e seus gestores tenham coragem suficiente pra não ceder a essa nova onda. O caso do Bosque Betânia é um excelente termômetro pra medirmos qual é o comprometimento, se é com a qualidade de vida ou com a especulação imobiliária.

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