Pode isso, Arnaldo?

Vista aérea do Bosque da Vila Betânia

Como diria Didi Mocó, cuma?

Na reunião realizada ontem pelo Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) de São José dos Campos para debater o caso do Bosque da Vila Betânia, uma explicação dada de passagem pelo representante da Cetesb no encontro quase passou despercebida, não fossem alguns ouvidos mais atentos. Visivelmente nervoso, ele disse ter feito a análise das árvores no escritório, com base no relatório do engenheiro agrônomo contratado pela Fênix Incorporadora e Construtora. Isto é, com base no laudo da empresa, a Cetesb liberou o corte das árvores na área que, segundo os planos do grupo Marcondes César, iria virar um estacionamento. Como todo mundo está careca de saber depois de tanta polêmica, a área é um terreno de 8.400 metros quadrados que abriga 274 árvores adultas nativas e 156 árvores exóticas, além de uma grande diversidade de aves. Bem, o representante da Cetesb disse que visitou o local posteriormente e não identificou no chamado Bosque da Vila Betânia nenhuma espécie de ave com risco de extinção. 

Foi isso mesmo que ele disse?
Bem, se foi, a coisa é pior do que parece. É o caso de recorrer ao jargão: pode isso, Arnaldo?

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