O quebra-cabeça da Tívoli


Depois de muita polêmica, a Prefeitura de São José dos Campos tenta sair das cordas no caso do Bosque da Vila Betânia ...

A arma? Um complicado quebra-cabeça ...

A prefeitura levantou a matrícula dos terrenos que compõem a área do Bosque da Vila Betânia e identificou que o grupo Marcondes César é dono de 8.400 metros quadrados de um espaço de mais de 20 mil metros quadrados. "As pessoas olham a área verde e acham que todo terreno é da Marcondes César, mas não é", disse uma fonte do governo Felício Ramuth (PSDB). A informação está sendo repassada aos vereadores da base aliada, em uma tentativa de reduzir o desgaste do governo no imbroglio causado pelo risco de corte de árvores no local (suspenso, temporariamente, pela Justiça). Isso, mais uma proposta alternativa de liberar o corte apenas das chamadas árvores exóticas (árvores que não são nativas; 230 de cerca de 430 árvores existentes no terreno) do terreno da Marcondes César, seria o início de uma solução negociada sobre o caso. Vai dar certo? Difícil saber. Mas, o certo é que o governo está numa sinuca de bico ...

Mas não é só ...

Feito um eventual acordo para impacto mínimo na área da Marcondes César, o restante do Bosque da Vila Betânia, mais de 12 mil metros quadrados, poderia vir a ser preservado na futura Lei de Zoneamento, que o governo do PSDB promete estar formatada no primeiro trimestre de 2019. Bem, é o que as cabeças-pensantes do governo Felício estão pensando para tentar resolver o impasse. Mas falta combinar com os russos ...


Comentários

Postagens mais visitadas