Vale-tudo em Ubatuba?

MP avisa: abriu inquérito

Será que agora vai?

O MP de Ubatuba abriu inquérito para investigar o vereador Ricardo Cortês (PSC), que cumpre mandato apesar de ter nas costas uma condenação em segunda instância que determina a suspensão de seus direitos políticos e, por tabela, a sua inelegibilidade. A representação contra Cortês foi movida por seu suplente, Cleiton Nunes Coelho (PSC). O vereador foi condenado em 2016, pouco antes da eleição, por nepotismo cruzado, cometido quando presidiu a Câmara de Ubatuba. Segundo a Justiça, ele e o então prefeito Eduardo César (PSDB) empregariam parentes um do outro. O caso é exemplo do cipoal burocrático que afeta a Justiça: a decisão que condenou Cortês em segunda instância (e que deveria tê-lo tornado inelegível) é de 24 de agosto de 2016, mas só foi publicada no “Diário Oficial do Estado” em 7 de outubro, alguns dias após as eleições. Isso permitiu que ele concorresse à reeleição, com sucesso, e continuasse a exercer o mandato de vereador até agora.

O caso foi apresentado à Câmara por Nunes Coelho em 2017, mas Cortês escapou de perder o cargo graças a um parecer favorável da Comissão de Justiça e Redação.

E segue o baile, mesmo fora do tom ...

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