S. José no Mapa da Logística
O
governo Felício Ramuth (PSDB) vai enviar para a Câmara em breve um projeto de
lei de incentivo ao setor logístico.
A
meta é atrair para o município empresas de toda cadeia e consolidar São José
dos Campos como um polo regional de logística não apenas para a Região
Metropolitana do Vale do Paraíba, mas também para o Sul de Minas, Oeste do
Estado do Rio de Janeiro e até para a Região Metropolitana de Campinas, atuando
como base alternativa para as empresas instaladas na RMC. O projeto está sendo
gestado desde o ano passado pela Secretaria de Inovação e Desenvolvimento
Econômico, sob o comando de Alberto Mano Marques, quando a logística foi
elencada como uma das prioridades da pasta. Agora, Felício quer urgência na
apresentação e aprovação do projeto de lei.
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O projeto vai ser uma sinalização clara para as empresas da cadeia logística:
venham para cá, temos interesse em vocês – disse Mano, em entrevista ao blog dois:pontos.
Trata-se
de um esforço grande e organizado. Por exemplo: o novo Plano Diretor de São
José dos Campos, em elaboração pela Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade,
vai levar essa demanda como uma de suas prioridades. Em parceria com o
secretario de Urbanismo, Marcelo Manara, a equipe da Secretaria de Inovação e
Desenvolvimento Econômico já identificou pelo menos 25 áreas no município onde
poderiam se instalar empresas do setor logístico. Em paralelo, a pasta tem mantido
reuniões setoriais frequentes com representantes da cadeia e está organizando um
grande encontro para 6 de junho, Dia da Logística, no auditório do Parque Tecnológico.
A
intenção é clara: cristalizar a posição de São José dos Campos no mapa
logístico do Estado, ao lado de Campinas, Sorocaba e Santos.
Para
isso, todas as frentes são importantes, como na montagem de um grande
quebra-cabeças: a instalação de um grande terminal de carga e descarga na
cidade, a retomada da operação do Aeroporto de São José dos Campos para transporte
de carga e de passageiros e um maior incremento
do porto de São Sebastião, que poderia passar a operar, enfim, como porto
regional de maior capacidade, graças às obras da Nova Tamoios, especialmente o
chamado Contorno Sul. É uma engrenagem
sofisticada, que precisa funcionar bem. Muitos fatores são imponderáveis: no
porto, por exemplo, o projeto de ampliação do terminal parece caminhar para um
desfecho favorável após ter tido a licença ambiental suspensa após uma ação do
Ministério Público. Para tanto, a Companhia Docas de São Sebastião, agora sob o
comando de Marcelo Rodrigues, revisou e readequou o projeto. Mas o martelo
ainda não foi batido, nem tem data certa para ser. Mesmo assim, otimista, Mano
arrisca:
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Você que gosta de frases de efeito, anota aí: o porto de São Sebastião vai
entrar no jogo – afirmou o secretário.
Bate-papo
A logística dominou metade das duas horas de entrevista de Mano para o blog dois:pontos na manhã da última sexta-feira, na sede da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, no Parque Tecnológico. Há um ano, o secretário havia recebido o blog para uma entrevista no dia da mudança da pasta para o Parque, com mesas sendo montadas, computadores sendo ligados, caixas de papelão chegando às salas novas. Hoje, espaço está organizado, mas a agitação continua. Durante a entrevista, que teve café preto e um pacote de nuts, preparado por sua filha, Mano atendeu a 12 chamadas no celular, fora telefonemas barrados pela secretária.
Amanhã,
a segunda parte da entrevista ...
Os temas? Indústria 4.0, núcleo de startups do Parque da Cidade e Parque Tecnológico.
Não perca ...
Os temas? Indústria 4.0, núcleo de startups do Parque da Cidade e Parque Tecnológico.
Não perca ...
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