Entrou areia no PSDB?

FHC & Alckmin

Com um aliado assim, o governador Geraldo Alckmin não precisa de inimigos ...

Fernando Henrique Cardoso falou, ontem, a Vera Magalhães, Thiago Uberreich e Marco Antonio Villa, da Jovem Pan. “Seria bom ter mais opções, não quer dizer que estou apoiando. Acho que Luciano, se ele se dispuser a ser candidato, tem boas intenções. Não sei por qual partido viria. Falam em PPS, mas PPS não tem estrutura. Brasil precisa de apoios mais sólidos para construir um futuro. Houve movimento ‘onda azul’ para renovar PSDB. Cadê? A onda deu na praia. É bom ter gente como Luciano porque precisa arejar, botar em perigo a política tradicional, mesmo que seja do meu partido. É preciso que ela seja desafiada por pessoas portadoras de ideias e processos políticos novos para que o próprio partido possa avançar. Está havendo sinal nessa direção.”

Daí… Driblou a pergunta sobre Gilmar Mendes, que ele indicou. “Ele é competente, foi advogado-geral da União. Não me arrependo. Ele vai pela regra da lei, libera pessoas porque o tribunal não seguiu tal requisito. Isso produz em momento como nosso, que é de ódio, que ele pode ser odiado por uns e amado por outros, mas não posso ter arrependimento. Tem formação, tem visão.”

Vera Magalhães: “Não é só FHC que manifesta dúvida, entre as forças do chamado centro liberal, quanto à possibilidade de Geraldo Alckmin se viabilizar como candidato capaz de unificar partidos e apoios nesse campo. A fala de FHC, simpática ao apresentador por ser uma possibilidade de ‘arejar’ a política, foi vista como um sinal de tibieza de Alckmin. A análise partilhada por governadores, banqueiros e economistas é a de que Alckmin precisa se mostrar, antes de tudo, capaz de unificar seu partido e, principalmente, São Paulo. Para isso precisa encaminhar sua sucessão de forma a não dispersar os partidos que poderiam integrar sua aliança.”

PS: As informações dessa nota são da sempre atenta newsletter "Meio", do jornalista Pedro Doria


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