O que esperar de 2018?

Luiz Inácio: candidato?


Da sempre atenta newsletter "Meio", do jornalista Pedro Doria, uma visada do que se pode esperar no ano que começa agora:

Lula será candidato?
Se for, é contra ele que o segundo turno será disputado. A maneira como joga política é conhecida. Após radicalizar o discurso ao longo dos últimos meses, deve mover-se ao centro. Tem sólida base eleitoral no Nordeste. Mas é agora, em janeiro, seu julgamento em segunda instância. Se for condenado, após os recursos no próprio TRF da 4ª região, ao menos em teoria, estará fora do jogo. Talvez até preso. A Justiça brasileira surpreenderá e um novo caminho que o permita disputar será aberto? Caso seja preso, como se comportarão os militantes?


Joaquim Barbosa será candidato?O capa preta do Mensalão faz mistério. Tem conversa marcada com Luciano Huck, segundo Lauro Jardim. Promete resposta até fevereiro. E as pesquisas indicam que um nome novo com marca anti-corrupção pode ser atraente.

Bolsonaro é o Trump brasileiro?O ex-capitão tem-se mostrado sólido em segundo lugar. Representa a extrema-direita brasileira e é dado a falar sem pensar. Conforme a campanha se aproxima e o velho militar deixe o filtro das redes sociais, com mais e mais câmeras de TV o perseguindo, fatalmente dirá algo que causará impacto. Isso o fará derreter? Alguns analistas políticos começam a achar que não. Nos EUA, a fórmula funcionou com Donald Trump. A centro-direita pode se sentir atraída por alguém como ele?

Geraldo Alckmin e Marina Silva ...são os candidatos conhecidos. Ambos já tiveram chances sólidas de chegar ao Planalto. Alckmin tem contra si a falta de carisma e o PSDB. Seu partido teve a faca e o queijo na mão para se tornar uma voz contra a corrupção. Não teve coragem de expulsar Aécio Neves de imediato e, agora, a sombra das licitações manipuladas do metrô paulistano vem para assombrar. Para Marina seu problema também é o partido. A Rede não conseguiu se firmar, tem pouca estrutura. E, mesmo nas redes sociais, onde candidatos como Bolsonaro e João Doria conseguiram crescer, a equipe de Marina não parece empolgar.

E há, claro, o Congresso Nacional.
Ele pode surpreender. Conforme chegam as eleições, uma boa centena e meia de deputados terá medo de perder o foro privilegiado. Tentarão fazer alguma mudança. A ver.


Por fim ...Haverá um embate final entre Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes?

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