O Jogo do Contente ...

"Pollyana", um clássico da literatura infanto-juvenil

Olha, eu torço pelo sucesso das políticas públicas adotadas pela Prefeitura de São José dos Campos na de Saúde. Nem sempre concordo com elas (ou as entendo, sei lá), mas torço. Afinal, a Saúde Pública precisa melhorar (aqui e em todo o país) e, acertando nesse campo,  a prefeitura melhora e muito a vida da população --que é quem, por meio de seu trabalho e dos impostos que paga, sustenta a máquina pública. 

Mesmo assim, soa como uma dose excessiva de confiança a declaração dada pelo prefeito Felício Ramuth (PSDB) quando confrontado, na semana passada, com índices que apontavam queda no número de consultas e cirurgias realizadas na rede pública em 2017.

-- Isso significa que a população está mais saudável e que a gente está fazendo melhor nossa lição de casa -- disse o prefeito.

Para os mais críticos, esse otimismo faria corar Pollyana, personagem da escritora norte-americana Eleanor H. Porter, em uma série de livros infanto-juvenis, lançados nas primeiras décadas do século passado. Eterna otimista, Pollyana --a personagem, não a deputada federal do PPS de Taubaté, é bom deixar claro, já que esse blog é quase todo sobre política-- é a embaixatriz-mór do chamado "Jogo do Contente", no qual procurava extrair sempre algo de bom ou positivo dos fatos, mesmo os mais desagradáveis. 

No embalo de Pollyana, talvez Felício tenha razão. Será?

Em todo caso, para evitar interpretações otimistas demais sobre índices não tão otimistas assim, vale a pena tentar mesmo é acertar o passo da Saúde Pública. O acordo com o Antonio da Rocha Marmo é um bom caminho nesse sentido até para quem não é fã do "Jogo do Contente" ...

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