Cartão de ponto ...

O peixe morre pela boca?

No terceiro diálogo transcrito na ação do MP contra o vereador Maninho 100% (PTB), o repórter do jornal "O Vale" fala com um funcionário, que indica o assessor parlamentar Elcio Alves de Souza como responsável pela venda de publicidade do jornal comunitário. O funcionário diz que Souza não estava por ter ido à Câmara para bater cartão de ponto ...
Vale a pena ler:

Áudio 3


Repórter: E o menino que fica aqui?
Funcionário: Ele foi embora hoje, tem sessão de Câmara. Ele começa 8 horas da manhã aqui. Ele trabalha na Câmara. Amanhã, ele confirma para você certinho.
Repórter: Ele que vende as coisas aqui.
Funcionário: Ele que fica aqui. Classificado não é vendido.
Repórter: E quanto é?
Funcionário: Não tem preço. Classificado não tem preço.
Repórter: E para anunciar a festa no meu bairro?
Funcionário: Aí você tem que ver com o Maninho certinho. Põe seus dados, porque amanhã cedo ele liga para você.
Repórter: O telefone dele está aqui?
Funcionário: Não. Ele que faz o contato com você. Você preenche. Se quiser, amanhã cedo ele entra em contato com você.
Repórter: Você tem o contato do cara que vende?
Funcionário: É mais fácil você entrar em contato lá na Câmara.
Repórter: Ele fica aqui de que horas até que horas?
Funcionário: Hoje ele teve que ir lá. Ele foi para o almoço e não bateu ponto. Ele teve que ir lá bater ponto.
Repórter: Um anúncio de festa quanto custa?
Funcionário: É que depende do espaço que vai ocupar no jornal. Eu não sei. Liga nesse número lá na Câmara [passa o telefone]
Repórter: Com quem eu falo?
Funcionário: Aqui, é só o Élcio. Se você vier amanhã cedo ele está aí. Porque aí ele vai falar se vai ocupar espaço no jornal.

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