Bateu na zona do agrião ...
Foi grande a repercussão do projeto de lei do prefeito Felício Ramuth (PSDB) que muda a constituição do Conselho Municipal do Meio Ambiente de São José dos Campos ...
Frente a um tsunami de críticas, o presidente do Comam, Lincoln Delgado, tenta articular uma reunião de emergência na Câmara com representantes da AEA (Associação dos Engenheiros e Arquitetos) e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), duas entidades que perdem suas cadeiras cativas no Conselho com o projeto de Felício. Detalhe: o objetivo é chamar não apenas os presidentes da AEA e OAB. O objetivo do encontro é convencer os vereadores a fazerem uma emenda ao projeto para manter a cadeira cativa da AEA e a OAB no Comam, reduzindo, assim, as resistências ao texto. Na lista dos vereadores convidados estariam Dulce Rita (PSDB) e Edson Cyborg (PV).
Vamos ver até onde a coisa vai ...
O certo é que a diretoria da AEA abriu fogo contra o projeto de Felício, conclamando a categoria a se manifestar. A AEA teme que haja falta de critérios técnicos e excesso de critérios políticos nas futuras deliberações do Comam ...
É muito importante ressaltar que somente a AEA pode garantir a presença, no Conselho, de um profissional que detenha, por formação, as atribuições e desenvolveu academicamente as competências para opinar tecnicamente nas questões que pautam o COMAM. Da mesma forma quanto a presença da OAB, nas questões de legislação; são os advogados que têm está atribuição e que desenvolveram competências na área jurídica. Esperamos o bom senso do poder público, executivo e legislativo em benefício de S. José dos Campos.
ResponderExcluirDo presidente do Comam, parceiro da AEA e da OAB, é tudo o que esperamos, além é claro, de sua reflexão, pois sempre buscou em nossa entidade apoio em defesa de nossa cidade e sabe, que na hora em que mais precisar, srm AEA e OAB quem pode perder é o munícipe.
Carlos Vilhena
Presidente da AEA/SJCampos
Desculpem a ignorância mas a "entidade" "sociedade civil organizada" é técnica e especializada em quais assuntos?
ResponderExcluiruma boa pergunta, Eurídice ...
ExcluirTambém peço desculpa pela minha ignorância, mas acho que para tratar de assuntos técnicos precisamos de técnicos. Reclamamos que muitas pastas são cargos indicados e que colocam pessoas por interesses políticos e não profissionais com conhecimentos e habilidades técnicas para tratar de determinado assunto. Se a lei de 94 ainda não é atual precisa ser revisada. http://www.sjc.sp.gov.br/media/56494/lei_municipal_4617_94.pdf
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Excluirconcordo com vc, meu caro
A questão que merece nossa atenção é: Que razões ocultas ou não norteiam essa exclusão cirúrgica de duas entidades tecnicamente essenciais para a garantia do desenvolvimento sustentável do meio ambiente da cidade? Quem ganha com isso? Certamente não o joseense que pode ver o destino da qualidade da água, do a4, da ocupação do solo ser decidida por palpiteiros e não por pessoas que saibam medir impactos e consequências. Atitude gravíssima da prefeitura e da direção do Comam que merece ser investigada pelo MP
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Excluiressa é a pergunta que não quer calar, Fouad