Rei morto, rei posto ...


Do periscópio sempre atento da newsletter Meio, de Pedro Doria: 

A cúpula do PSDB está em busca de um presidente que pudesse ser eleito pelo Congresso. Segundo a repórter decana Vera Rosa, os nomes da ministra Cármen Lúcia e do deputado Rodrigo Maia estão descartados. A juíza não é filiada a um partido, o que violaria as exigências legais mais rígidas. Maia é investigado na Lava Jato. Uma dificuldade na negociação é que seu principal aliado, o DEM, considera Maia o “candidato natural”. Os nomes de Fernando Henrique e de Tasso Jereissati encontram fiadores entre os tucanos. O do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também. A articulação entre PSDB e DEM é feita com muita cautela para não melindrar o PMDB. O que faz do ex-ministro Nelson Jobim — peemedebista — um candidato forte que poderia unir os três partidos.

Lydia Medeiros, outra das decanas do jornalismo político, tem apuração muito similar. Entre os articuladores que buscam um nome estão José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Romero Jucá e Renan Calheiros. Tasso Jereissati já se apresentou, pelo PSDB. E, Rodrigo Maia, pelo DEM. PMDB tem simpatia por Nelson Jobim e Gilmar Mendes. “Temer já teria concordado com a ideia”, ela segue, “e opções como indulto ou pedido de asilo foram discutidas nas últimas horas.”

O nome de Jobim, aliás, é um dos favoritos também de Lula, informa Ricardo Noblat. O ex-presidente chega hoje a Brasília para trabalhar nesta articulação.

Enquanto isso... o ministro Luís Roberto Barroso liberou para julgamento uma ação que envolve a briga entre eleições diretas e indiretas

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