O meio ambiente agradece


Transformar bitucas de cigarro em algo aproveitável, que traga benefícios ao meio ambiente e à saúde das pessoas e animais soa como uma tarefa improvável. 

O projeto Coletor Ambiental encarou esse desafio.
E encontrou uma solução: transformou bitucas em um composto que é usado em recuperação de áreas degradadas nas margens das rodovias.


Após passarem por um processamento, as bitas dão origem a um revestimento vegetal, uma massa espessa, que adere à superfície e forma uma camada protetora, fixando no solo as sementes e os demais elementos. Esse revestimento age como um escudo que protege o solo contra a chuva, o vento e outros fatores que podem causar erosão, possibilitando uma cobertura uniforme.


“No processo natural, cada bituca leva em torno de cinco anos para se decompor na natureza, pois há mais de 4.700 substâncias usadas em sua fabricação, como metais pesados, pesticidas, arsênico, entre outros. Já o nosso processo de reciclagem tem todos os registros, inclusive no Ministério de Agricultura, e é monitorado por um Engenheiro Ambiental”, disse Roberto Amâncio Dias Junior, presidente da empresa.

Na região, o projeto é realizado desde março, em parceria com o shopping CenterVale, o em São José dos Campos. As bitucas são coletadas e encaminhadas à sede da empresa, em Curitiba, onde são recicladas. “A partir desse novo projeto, vamos melhorar a saúde da população, dos animais e proteger o meio ambiente, além de incentivar na própria reeducação dos cidadãos sobre a importância da coleta e da reciclagem desses materiais", afirma o gerente de Operações do CenterVale, Gilberto Brito.

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