PqTec: como crescer?
WTC no PqTec? |
Consolidado como Parque Tecnológico, qual o desafio do PqTec
de São José?
A pergunta parece simples, mas sua resposta é complexa.
Além de nunca parar de crescer, gerar negócios e novas tecnologias, o desafio
do Parque é ocupar o cinturão de 24 milhões de metros quadrados, classificado
na Lei de Zoneamento como ZEPTEC, ou seja, Zona Especial do Parque
Tecnológico., que pode abrigar de centros de P&D de grandes empresas a
distritos industriais de base tecnológica, de hotéis a centros de cultura e
instituições de ensino, entre outras atividades. Com apoio da USP, Univap e
Inpe, estudos sobre a ocupação da área já começaram. O PqTec criou um departamento
de desenvolvimento imobiliário para cuidar dessa expansão.
O Relatório da Gestão 2009-2016, elaborado pela Associação
Parque Tecnológico, aponta algumas possibilidade de ocupação. Duas delas são:
Cidades Tecnológica:
este é o primeiro empreendimento imobiliário concebido para a ZEPTEC, já
aprovado pela Prefeitura de São José dos Campos. Idealizado para uma área de
308 mil metros quadrados, ele prevê a criação de 98 lotes urbanos de uso misto,
destinado a empresas de P&D, comércios e serviços. Deve ser lançado em
julho.
World Trade Center: após
a polêmica aberta em 2015 sobre a instalação do megaempreendimento imobiliário na
área do Jardim Aquárius, na região oeste da cidade, a Associação Parque
Tecnológico estuda atrair o interesse do World Trade Center para o cinturão de
áreas do PqTec. Para isso, a Associação busca recursos da ordem de R$ 1 milhão
para a elaboração de um novo Plano Urbanístico Básico para a região, a ser
apresentado para a Prefeitura de São José dos Campos.
Fora a expansão imobiliária, a atual direção do Parque tem
outras frentes de inovação em parceria com o poder público. Eles incluem desde
a instalação de um novo Museu da TAM na área do Parque até à retomada de
estudos do VLT para São José dos Campos, abandonando a alternativa do BRT,
adotado pelo governo Carlinhos Almeida (PT). Outros exemplos são:
Carros elétricos:
após prospecções internacionais, o PqTec iniciou estudos junto a Prefeitura de
São José dos Campos para alterar a frota municipal de veículos de combustão
para veículos elétricos. Caso a troca
ocorra com a transformação de São José em um projeto-piloto do carro elétrico,
levando em conta uma frota de 700 veículos (incluindo a Urbam), a economia
projetada no estudo do Parque é de R$ 40 milhões em cinco anos, levando em
conta combustível, manutenção e depreciação. O PqTec vislumbra ainda a
possibilidade de atrair uma nova montadora para a cidade.
Dessanilização: o PqTec propôs à Sabesp a implantação de um
projeto-piloto em Ilhabela para queima de lixo, geração de energia e construção
de uma planta de dessanilização de 1.500 metros cúbicos de água do mar por dia.
A Sabesp analisa o projeto, que seria uma alternativa para aumentar a captação
de água em períodos de emergência, como na recente crise hídrica.
Para o diretor-geral do Parque, Marco Antonio Raupp, as
possiblidade são imensas. Em entrevista ao blog dois:pontos, ele citou avanços em diversas áreas.
-- Antes do Parque, São José dos Campos tinha uma oferta de
200 vagas de ensino superior público e de qualidade. Hoje, com as universidades
instaladas aqui, são 1.340 vagas. Além disso, o Parque tem hoje, em seus
projetos de PD&I, cerca de 250 doutores, gente de alta qualificação. Isso é
um ganho imenso – disse Raupp, entusiasmado com os resultados.
Amanhã, a hora HQual o futuro do Parque Tecnológico nos próximos anos. Leia no sexto e último material especial da série sobre o Parque Tecnológico de São José dos Campoos
Amanhã, a hora HQual o futuro do Parque Tecnológico nos próximos anos. Leia no sexto e último material especial da série sobre o Parque Tecnológico de São José dos Campoos
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