Uma das principais bandeiras do movimento feminista, a legalização do aborto, pode começar a caminhar no país. Uma ação que pede a descriminalização do ato para qualquer gestação com até 12 semanas acaba de chegar ao STF. Assinado pelo instituto de bioética Anis e enviado pelo PSOL ao Supremo, o documento defende que as restrições hoje impostas pelo Código Penal ferem a Constituição e levam mulheres a praticar o aborto de forma clandestina, expondo-as a riscos. Negras e pobres são as mais vulneráveis. Atualmente, o aborto só é permitido no país em três casos: se a mulher corre risco de morte por causa da gestação, se foi vítima de estupro e se o feto é anencéfalo.
Os números continuam alarmantes. Uma em cada três brasileiras diz ter sido vítima de violência no último ano, revela a "Folha". Já os investimentos do governo federal em ações contra esse tipo de violência vêm despencando desde 2008.
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