O kit bateu na trave ...

Vista do Paço Municipal

É a famosa Lei de Murphy: se algo pode dar errado, vai dar ...

Bateu na trave a tentativa do governo Felício Ramuth (PSDB) entregar, sem problema algum, o kit de material escolar aos alunos da rede pública de ensino na última segunda-feira, primeiro dia de aula.

Nos 65 mil kits entregues, com 22 itens cada um, faltaram quatro coisas: cola, régua, tesouras e pastas plásticas. Há também quem diga que a qualidade do material sofreu uma piora.

Qual o efeito prático da falta desses itens na vida dos alunos?

Na prática, nenhum. As aulas estão começando, o material será entregue em breve e a vida segue. Segundo a Secretaria de Educação, a falta do material não afetou a programação pedagógica.

Com toda certeza.

Mas o governo não fechou com 100% de aproveitamento a maratona que ele próprio se impôs ao suspender a licitação aberta no governo Carlinhos Almeida (PT) para a compra de material escolar.  Decisão gerou economia para o município, o que é um ponto a favor. Mas, por orientação do gabinete, o governo cravou que entregaria os kits completos no primeiro dia de aula. Parabéns a todos os envolvidos no mutirão para que isso ocorresse, mas a Lei de Murphy é soberana: uma empresa atrasou, a entrega completa bateu na trave.

O governo precisava passar por isso?

Alguém achou que sim. E correu o risco. Tomara que aprenda com o fato.
Mais: aprenda que não o cidadão comum não espera feitos e façanhas de um governo. Espera boa gestão, compromisso, realizações, ao longo de quatro anos.  É o tal de arroz de feijão bem feito que Felício tanto fala, mas que, na prática, saiu fora do esperado. Faltou sal? Talvez. Tanto que a entrega do material escolar, pedra de toque do governo nos últimos dias, nem foi citada na “live” que o prefeito fez para marcar o início das aulas.

Faz parte. Mas não precisava.
Que tal voltar ao arroz com feijão, bem feito, caprichado?  É bem mais do que a cidade teve nos últimos quatro anos. 





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