Assim nascem os marajás

Câmara: é no vapt-vupt

O jornal "O Vale" de hoje dedica sua manchete a uma bos história de política: a manutenção, em votação relâmpago, de 16 cargos que seriam extintos na Câmara de São José dos Campos.

A manchete: "Em sessão vapt-vupt, Câmara decide manter super-salários".

Em reportagem do sempre atento João Paulo Sardinha, o jornal revela que uma votação relâmpago ocorrida na última quinta-feira garantiu sobrevida a 19 cargos que seriam extintos na Câmara de São José dos Campos. O projeto elaborado pela Mesa Diretora não constava de votação, foi incluído às pressas e votado em dois minutos. Sete vereadores estavam no plenário. Com a aprovação, segundo João Paulo Sardinha, os caros --que seriam extintos após a saída de seus ocupantes-- seguem na estrutura da Casa. Os salários brutos chegam a R$ 15 mil.

A direção da Câmara diz que o projeto apenas corrige distorções.

O projeto de resolução 2/2017 foi subscrito por Juvenil Silvério (PSDB), Robertinho da Padaria (PPS), Rogério Cyborg (PV), Maninho Cem Por Cento (PTB) e Amélia Naomi (PT). Ele teve aval da Assessoria Jurídica da Casa. No momento da votação, estavam no plenário Mário Scholz os vereadores Juvenil, Cyborg, Dulce Rita (PSDB), Lino Bispo (PR), Flávia Carvalho (PRB), José Luís Nunes (PSD) e Juliana Fraga (PT).

É por meio de projetos assim que nascem alguns marajás do serviço público. Tudo dentro das regras, tudo votado e aprovado, mas tudo muito, muito complicado. Quando a regra no poder público de São José tem sido economizar centavos, a Câmara dá um mau exemplo ...

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