Será que vai chover?


Sabe quando o céu fica tomado por nuvens escuras, começa um vento de chuva e tem toda pinta de que vai cair um temporal? Aí tem um amigo mais otimista que diz: relaxa, não vai chover nada, logo-logo passa ...
 
Pois é, há tempos a licitação para o transporte público de São José está assim ...

No céu, as nuvens indicam uma baita de uma tempestade, formada em torno do histórico de crises e problemas enfrentados pelo Grupo Itapemirim, vencedor do lote 1 e, depois, do lote 2 da licitação, com uma ajuda do governo. Mas tem um amigo que sempre diz: até aqui tudo bem. Essa semana, no entanto, o amigo, no caso, o prefeito Felício Ramuth (PSDB) mudou o tom do discurso: decidiu notificar o Grupo Itapemirim pelo descumprimento do contrato e deu 72 horas –que vencem amanhã—para que a empresa apresente as notas da compra de mais de 400, 500 ônibus novos, exigidos no edital da licitação. E agora, chove ou não chove? O que vai dizer a Itapemirim?

 

É chato voltar a esse tema, mas o desfecho dessa novela vai ter impacto direto no bem estar da população. 

 

E, aos poucos, outras nuvens igualmente plúmbeas vão se formando no horizonte, desenhando outra tempestade, que vem, desta vez, na forma de uma pergunta: afinal, porque a licitação para operar o transporte de uma das maiores cidades do país atraiu só uma empresa e, mesmo assim, uma empresa em crise? E porque, da noite para o dia, em se mantendo o Grupo Itapemirim, São José dos Campos caminha para ter uma só empresa de ônibus, voltando a um monopólio quebrado no governo Eduardo Cury?

 

Eu espero que as nuvens pesadas se dissipem, a cidade tenha dias lindos de verão, mas, como sou igual a São Tomé, vou sair de casa levando guarda-chuva.


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas