Fica, não fica do PSDB 1


O vaivém do PSDB, segundo a sempre antenada newsletter Meio, de Pedro Doria:

Ao fim de uma reunião interminável, o PSDB decidiu que permanecerá na base aliada do governo Michel Temer. 

O argumento é que um desembarque poderia prejudicar a aprovação das reformas da Previdência e Trabalhista. “É um governo que tocou adiante compromissos que assumiu conosco”, disse o senador José Serra. “Isso é visto como algo positivo.” O voto de permanência foi puxado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito paulistano, João Doria. A eleição do substituto definitivo do senador Aécio Neves na presidência do partido foi adiada — fica para maio do ano que vem.

Na avaliação do PSDB, mesmo que fraca, uma presidência Temer abre caminho para uma candidatura de Alckmin ou de Doria. No cenário de eleição indireta e de um governo Rodrigo Maia, o imponderável pode acontecer.
A decisão tucana é, enfim, definitiva. Até que tudo mude.

É só coincidência, claro...
o Supremo deu ordem para que Aécio fosse afastado em 18 de maio. O Senado, dominado pelo PMDB, ainda não cumpriu a ordem. “Enquanto não alterada a decisão judicial”, reclamou ontem o ministro Marco Aurélio, “ela tem que ser cumprida”. E aí alfinetou. “Mas, como parece que nessa quadra é comum deixar-se de cumprir decisão judicial...” A quadra é a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Tasso Jereissati:“Com certeza é uma incoerência nossa, mas uma incoerência que a História nos colocou. Esse não é o meu governo.”

E...
o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior pediu a desfiliação do PSDB.

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