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O espaço, a fronteira final ...

O Espaço Brigadeiro Paulo Vitor Silva sedia de 5 a 30 de junho uma exposição das obras de Hans Hermann Swoboda, artista plástico e técnico aeronáutico, que adotou São José dos Campos como sua casa.

Uma aventura imperdível.

Ao longo de 60 anos, Swoboda pintou de aquarelas de paisagens a obras que remetem ao futuro e à ficção científica, executadas em tinta acrílica sobre cartão. Fã incondicional de Isaac Asimov, um dos mestres da ficção científica, Swoboda retratava, em muitas obras, planetas distantes, naves espaciais e seres de outras galáxias. Sua carreira começou na Alemanha, onde nasceu em 1910. Swoboda morreu aos 87 anos, em São José dos Campos, em 1997.

Mas foi sua carreira técnica que o trouxe ao Brasil, onde chegou em 1952, integrando o time de Henrich Focke, contratado para desenvolver no CTA, recém-implantado, o projeto do convertiplano, uma aeronave de decolagem vertical, cujo posterior giro dos rotores permitiria a sequência do voo como avião convencional. Em seguida, atuou no projeto do Beija-Flor, primeiro helicóptero inteiramente projetado e fabricado no Brasil, e mais tarde integrou o grupo responsável pelo projeto e construção do primeiro protótipo do avião Bandeirante. Esse projeto gerou a Embraer, onde Swoboda permaneceu até a aposentadoria, em 1975.

O Espaço Brigadeiro Paulo Vitor Santos fica na avenida Cândino Marciano Leite, na Vila Bethânia, em São José dos Campos, em frente à APVE. A mostra está aberta das 8h às 18h.