E agora, Brasil?

Carta fora do baralho?

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O quadro do pleito de 2018 parecia apontar para uma disputa entre Lula (ou seu representante) e um nome novo, provavelmente do PSDB. Agora, na avaliação de Alon Feuerwerker, da FSB, ficou tudo em suspenso. Em Temer deixando o poder, é preciso ver quem vai sucedê-lo. Numa eleição indireta, possivelmente virá um liberal com o plano de passar as reformas. Haverá resistência popular. Caso consiga, torna-se um nome forte. Se vierem as diretas ainda em 2017, a campanha será marcada pelo cansaço provocado pela recessão e intermináveis casos de corrupção. É um cenário que favorece extremistas de ambos os lados.

A Lei Complementar nº 64 estabelece quem é inelegível
Entre os critérios, especifica que ministros, juízes, prefeitos e governadores, precisam estar afastados de seus cargos há pelo menos seis meses para disputar um pleito. Há quem argumente que a lei só vale no caso de eleições diretas. Mas parece se consolidar, em Brasília, a visão de que ela também trata do caso de pleito indireto. 
Desta forma, os ministros do STF Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, assim como o prefeito paulistano João Doria Jr, não podem ser escolhidos pelo Congresso.

Luís Costa Pinto: “Desde ontem o Brasil se pergunta quem pode suceder a Michel Temer já nos próximos dias. Ou horas. ‘Rodrigo Maia’ tem sido o nome e o sobrenome das apostas mais bem informadas, e também das mais ansiosas.”

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