Capital & Trabalho


É conversando que a gente se entende? Ora, então vale conversar ...

Em reunião na manhã da última quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, entregou ao Gedesp (Grupo de Estudos do Desenvolvimento Econômico Social e Político) uma carta de reivindicações. Nela, em 7 tópicos, o sindicato faz um contraponto à Carta Aberta divulgada há duas semanas pelo Gedesp, grupo que reúne 11 entidades empresariais de São José dos Campos. Na Carta Aberta, os empresários defendiam a proposta da General Motors de adotar um layoff na fábrica de São José dos Campos.

Na carta datada de 18 de maio, Macapá começa pedindo que o Gedesp cobre garantia de estabilidade de emprego na GM. Mas não é só ...

Na carta, Macapá cita demissões sistemáticas na Embraer e pede que o Gedesp realize uma audiência pública sobre a desnacionalização da empresa, com a participação dos vereadores da cidade. E, em uma mistura de temas, pede que as lideranças do empresariado se posicionem contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista; defendam a redução do salário dos vereadores, secretários e prefeito de São José dos Campos, que devem passar a receber o mesmo salário de um professor da rede pública; e peçam a limitação da verba de gabinete de cada vereador a R$ 10 mil.

Bem, carta entregue e diálogo iniciado. Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.


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