Vale o que está escrito ...
É como no Jogo do Bicho, vale o que está escrito ... |
Atos de governos são muitas vezes voláteis, podem
desaparecer no tempo e no espaço sem qualquer aviso prévio ...
Em 2015, o governo Carlinhos Almeida (PT) enviou à Câmara o projeto
de lei doando uma área nas cercanias do Parque Tecnológico de São José dos
Campos para o Ministério da Ciência e Tecnologia instalar ali a sede do
Cemaden, o Centro de Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais,
instalado, até então, em Cachoeira Paulista. No texto de Carlinhos estava
previsto que as obras de construção da sede do Cemaden, um projeto bem bonito, deveriam
ser iniciadas até março deste ano. Bem, o projeto foi aprovado pela Câmara, mas
o governo do PT mão efetivou, de fato, a doação. A obras nunca começaram ...
Por que desencavar isso?
Ora, porque agora o prefeito Felício Ramuth (PSDB) anunciou
que planeja enviar para a Câmara um novo projeto de lei doando uma área der 54
mil metros quadrados para a instalação do Cemaden. Isto é, vai começar tudo de
novo. Vamos torcer para que agora as coisas andem. Se bem que, pelo sim, pelo
não, a sede do Cemaden já funciona, de fato, em São José dos Campos, em espaço
no núcleo do Parque Tecnológico.
Enfim ...
Nesta mesma linha estão os galpões da antiga Tecelagem
Parahyba, na zona norte da cidade. O governo Carlinhos Almeida anunciou, com
alguma pompa e certa circunstância, que havia recebido o espaço do Estado. Devagar
com o andor. Existe uma pendência jurídica que precisa ser resolvida antes para
ver quem é o responsável pela conservação do local. Traduzindo, na prática não
nenhum contrato formal dizendo que a Prefeitura de São José dos Campos recebeu
aquele patrimônio do Estado. Na esfera pública, é como no Jogo do Bicho: vale o
que está escrito. Se não está escrito, não vale ...
E durma-se com um barulho desses ...
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