O futuro de São José


Embraer, Boeing e Airbus.
O Parque Tecnológico de São José dos Campos é a única instituição do mundo a abrigar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação das três maiores fabricantes de aviões do planeta.
E a lista de empresas e instituições top vai muito além ...

Ao completar 10 anos de existência, o Parque reúne empresas de diferentes tamanhos, laboratórios, instituições de pesquisa, ciência e tecnologia, além de universidades e entidades da sociedade civil. Com a incorporação do Cecompi (Centro de Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista) em abril de 2016, o PqTec se tornou o maior complexo de inovação e empreendedorismo do país, com 295 empresas e instituições.
A afirmação também está no Relatório de Gestão 2009-2016 do Parque. Mas essa constatação pode ser feita em um simples tour pelo lugar.

São 25 milhões de metros quadrados divididos em três áreas.
A primeira é o núcleo do PqTec, na área da antiga Solectron, com 200 mil metros quadrados, sob responsabilidade da Associação. É onde estão administração, laboratórios e empresas incubadas e residentes. E, desde fevereiro, a Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, capitaneada por Alberto Mano Marques. Depois vem a área do entorno, da Urbam, com 1 milhão de metros quadrados, destinada a instituições públicas ou privadas com atividades relevantes ao PqTec. Por fim, vem a área privada, com 24 milhões de metros quadrados.

-- Quando o Parque começou, estávamos só na área da antiga Solectron e estabelecemos três fases de ação: implantação, consolidação e expansão. Hoje, 10 anos depois, estamos no final da segunda fase. Avançamos muito – disse Marco Antonio Raupp, diretor-geral da Associação Parque Tecnológico, a Organização Social que gerencia o PqTec.

O que isso significa?

A antiga área da Solectron saltou de 33 mil metros quadrados de área construída para mais de 55 mil metros quadrados. E deve sofrer novas expansões.
A ocupação da área da Solectron e o consolidação das diretrizes do PqTec zerou a parte de implantação. A fase de consolidação tem como meta ocupar a área de entorno, onde hoje estão, por exemplo, a Akkaer (que integra o programa F-X2, do Gripen NE, novo jato a ser desenvolvido para a FAB) e a Unifesp. E a terceira fase? “Há projetos, muitos, mas alguns dependem ainda de uma eventual revisão da Lei de Zoneamento”, afirma Raupp.

Mas novidades não faltam.

Até o meio do ano devem começar as obras da Cidade Inteligente, um projeto privado em uma área de 300 mil metros quadrados, para abrigar empresas de pesquisa. Uma espécie de condomínio de empresas, a ser instalado na área privada ao redor do Parque.

Além dos dois Arranjos Produtivos Locais já existentes, o APL de Tecnologia de Informação e Comunicação e o APL Aeroespacial e Defesa, constituídos em torno da Ericsson e da Embraer, respectivamente, mais dois Arranjos estão sendo estudados: um para o setor automotivo, que teria a General Motors como “âncora”, focado em mobilidade, e outro em torno da Petrobras, com a instalação de Centro de Tecnologia de Óleo e Gás, focado na cadeia de refino do petróleo.

O Parque é um ambiente fértil para a inovação.

Ali estão a Visiona, parceria da Embraer e Telebrás, responsável pelo desenvolvimento do novo satélite geoestacionário brasileiro, e projetos de telemedicina, cirurgias com laser e desenvolvimento de novos materiais para próteses, um trabalho coordenado pelo grupo Cité, com participação da Universidade Anhembi-Morumbi, Unifesp e Laboratório Nacional de Computação Científica.
Além disso, o PqTec  coordena de incubadoras de São José dos Campos, que inclui a incubadora do próprio Parque, mais o polo da Univap e a Incubaero, criada pela Fundação Casimiro Montenegro em parceria com o DCTA. E gerencia o programa de Galerias do Empreendedor, criado pela prefeitura em 2012, com unidades instaladas no Campo dos Alemães, Putim e Jardim Mariana 2. São os mini-shoppings.

-- O Parque reúne o ciclo completo da inovação. Mas nosso foco é a indústria 4.0.

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