A volta do Jornal do Brasil

Página do JB para homenagear Marcos Meirelles e Enio Machado

Parecia uma ideia ousada: em crise grave, o "Jornal do Brasil", depois de mudar de formato, migrou de vez do papel para a internet em busca da sobrevivência.

Foi seu fim. Não literal, afinal ele ainda existe (veja aqui). Mas foi a última pá de cal em uma marca que fez história no jornalismo brasileiro.

Agora, surge a notícia de que o empresário Nelson Tanure, que levou o "JB" ao buraco, vendeu a marca para Omar Catito Peres, um empresário do ramo da gastronomia que acenou com a retomada da edição impressa do "Jornal do Brasil". Na era do ponto.com, uma virada ruma à imprensa tradicional, que mereceu uma análise nostálgica do jornalista Euler de França Belém no "Jornal Opção".

Já pensou se jornais antigos da região revolvessem sair às ruas novamente?
Em primeiro lugar: existiria espaço para eles?
Em segundo, que jornal você, leitor, escolheria para voltar à vida, se tivesse o poder para isso?
O bom e velho "ValeParaibano", que chegou a ser um dos jornais mais importantes do interior do Estado? Ou o antigo "Agora", seu rival por algum tempo, capitaneado por Roberto Wagner de Almeida e Luiz Gonzaga? Ou a "A Tribuna", de Taubaté, jornal que marcou época na cidade para sumir, depois, tragado pela política?  Ou será melhor deixá-los onde estão, na memória dos antigos leitores?

Comentários

  1. Vale um caderno? Então eu ressuscitaria a finada Folha Vale. Abrigou uma geração de grandes talentos foi bastante ousada para a época!

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    1. bem pensado, Enio. a Folha Vale foi um caderno bem feito, com um time de jornalistas muito bom

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  2. boa aposta, Enio Machado, foi um caderno bem feito, com um time de bons jornalistas. uma boa escola

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