Vamos acabar com o futebol?
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Que dureza ... (Brasileirão) |
Vamos
acabar com o time do Corinthians?
Ou
com o Palmeiras, campeão brasileiro? Ou
com o Flamengo, que se orgulha de ter a maior torcida do país? Ou com o São José, atolado em dívidas?
Vale
fazer um exercício teórico: imagine que o cartola do seu time do coração esteja
descontente com o desempenho do técnico no campeonato ou com o diretor de
futebol do clube. O que ele faz? Troca de técnico, é a resposta da maioria.
Demite o diretor de futebol, concordam todos.
Bem, agora, imagine que o cartola, num arroubo, ao invés de trocar o técnico ou o diretor de futebol resolve, no vapt-vupt, acabar com o time?
Guardando
as devidas proporções, foi isso o que fez o prefeito Felício Ramuth (PSDB) no
caso da Orquestra Sinfônica de São José.
A
cada dia que passa, num comentário pinçado aqui, outro pinçado ali, fica mais
clara a motivação que levou o governo do PSDB a mexer com a Sinfônica: o
alinhamento político do maestro Marcelo Stasi e da direção da Afac, mantenedora
da Orquestra, com a gestão Carlinhos Almeida (PT). Some-se isso o custo da
estrutura: R$ 2,5 milhões por ano, com Stasi recebendo, apenas em salários,
mais de R$ 15 mil por mês. Era o que bastava, a bola estava no pênalti.
Felício, pelo facebook, fez o resto, anunciou o fim da Sinfônica.
Não
era mais fácil mudar o maestro? Contratar um mais barato ...
Não
era mais lógico traçar metas e cortar gastos, sem eliminar o time do campeonato?
Dava para jogar com o sub 20? Mais: admitir a motivação política não seria mais
transparente, para usar uma palavra cara a Felício?
São
reflexões necessárias neste início de governo, um governo que tem tudo para dar certo. Mas é preciso ter cuidado, antes que o uso do cachimbo
deixe a boca torta ...
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