De volta às manchetes

O promotor Rogério Zagallo

Um raio cai duas vezes em um mesmo lugar?
No imaginário popular, não. Na natureza, sim, pode acontecer. E no mundo jurídico? Em se tratando do promotor Rogério Leão Zagallo, sim, com certeza.

Ex-promotor público de São José dos Campos, Zagallo voltou a ser manchete nos sites, jornais e rádios ao escrever insultos preconceituosos em sua página no Facebook. No último domingo, disse que uma desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas tem cara de empregada doméstica. O comentário foi feito num post do advogado Caio Arantes. Ele compartilhou em sua página na rede social uma notícia sobre a desembargadora Encarnação das Graças Salgado. O texto, do jornal "O Estado de S. Paulo", reproduz uma acusação de que ela é ligada a uma facção criminosa. E Zagallo comentou: “Pela carinha, quando for demitida poderá fazer faxina em casa. Pago R$ 50,00 a diária.”

O comentário foi removido.

Não foi a primeira vez: em dezembro de 2014, ele foi suspenso por 15 dias depois de ter postado uma mensagem considerada ofensiva pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Em junho de 2013, quando as ruas de São Paulo foram tomadas por protestos contra o aumento do preço das passagens de ônibus, Zagallo os chamou de bugios, uma espécie de macaco, e pediu que a Tropa de Choque da Polícia Militar os matasse.
Zagallo é o promotor titular do 5º Tribunal do Júri de São Paulo.  É o responsável, portanto, por representar a sociedade em casos de crimes contra a vida.

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