A guerra de Ubatuba

Délcio José Sato

Três perguntas para o prefeito de Ubatuba, Délcio José Sato (PSD), que abriu guerra ao comércio clandestino nas praias do município: 

Por que a prefeitura decidiu abrir guerra ao comércio clandestino nas praias?

A Prefeitura de Ubatuba está atendendo uma reivindicação antiga de organização do comércio ambulante nas praias e essa ação supre uma carência de anos sem fiscalização no município.  Até amanhã (27 de janeiro), ambulantes ilegais que comercializam seus produtos em praias de Ubatuba deverão cadastrar-se junto à Prefeitura de Ubatuba para inserção em projetos sociais da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social. Também será criada uma comissão de trabalho para revisão da lei de comércio ambulante.

Para fiscalização foram contratados 39 fiscais temporários, que contam com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar.

Essa ação conta com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Ubatuba,  Associação dos Quiosques das Praia de Ubatuba, Associação dos Ambulantes de Ubatuba, Conselho de Segurança de Ubatuba, Ordem dos Advogados do Brasil, além das  políciais Civil e Militar. 

No Carnaval, a fiscalização vai estar em vigor?
A fiscalização está em vigor desde o dia 1º de janeiro e permanecerá até o Carnaval.

Qual o número ideal de ambulantes nas praias?
A Prefeitura  de Ubatuba disponibiliza hoje  720 vagas para todo o município. Por alteração de lei, o município precisa reduzir em 20% o número de licenças. Na praia Grande é necessário chegar ao número de 108 e hoje são 109. No entanto, na alta temporada ultrapassa 400 ambulantes, somando-se aos irregulares, segundo dados da Divisão de Tributos Mobiliários da Prefeitura de Ubatuba. A praia do Tenório conta com 56, Toninhas e Maranduba cerca de 50 cada.

por Nathália Barcelos




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